Considera a eficiência energética no seu projeto de arquitetura?

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December 5, 2019

Durante muito tempo, Aquando de realizar uma compra ou investimento em um imóvel, tanto particulares como empresas, tinham avaliado distintos fatores: estado de conservação, localização, área, serviços e comunicações próximas, rentabilidade,…

Mas, nas últimas duas décadas, estão a ganhar também um importante valor os materiais e a qualidade da construção. Tudo isso se traduz em poupança de custos futuros, tanto de manutenção e conservação, como de poupança energética.

Neste último ponto, a eficiência energética, é onde mais se impulsiona a sua melhoria. Tanto desde os órgãos públicos como IDAE (Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia), dependente do Ministério para a Transição Ecológica, como através da modificação da legislação, como é o caso do RITE (Regulamento de Instalações Térmicas dos Edifícios).

A certificação energética em habitações

No caso das habitações é onde maior ênfase está a ser colocado. Começaram a dar os primeiros passos no ano 2002, com a Diretiva de Eficiência Energética em Edifícios. Posteriormente, através do Decreto Real 47/2007, de 19 de janeiro, que aprova o procedimento básico para a certificação de eficiência energética de edifícios de nova construção. Embora o apoio final tenha sido dado no ano 2013, com o Decreto Real 235/2013, de 5 de abril, pelo qual se aprova o procedimento básico para a certificação da eficiência energética dos edifícios.

Legalmente, toda habitação e imóvel que se deseje vender ou alugar deve obter essa certificação energética. Trata-se da tão conhecida escala de cores de A até G que aparece até em qualquer eletrodoméstico que compramos hoje em dia.

No caso que nos ocupa, em construção, seria a relação de energia consumida para manter o interior em umas condições confortáveis de habitabilidade para os seus ocupantes. Para a melhoria desta relação entram em jogo diferentes fatores como um bom design prévio e uma escolha adequada tanto de materiais e equipamento como da sua instalação. Todos estes passos vão encaminhados a padronizar uns mínimos para que os edifícios tenham um sentido de sustentabilidade e eficiência energética.

A importância do padrão Passivhaus

Graças às constantes evoluções técnicas, devemos ir um passo mais além. Já no ano 1988, na Europa central originou-se o padrão Passivhaus. Está baseado em 5 pontos para reduzir em 70% o consumo energético em relação a uma habitação tradicional:
  • Excelente isolamento térmico.
  • Carpintaria de portas e janelas de altas prestações. Estanqueidade para evitar infiltrações de ar.
  • Ausência de pontes térmicas.
  • Ventilação mecânica com recuperação de calor.
No caso de realizar projetos baseados neste padrão, dar-se-ia um grande salto qualitativo passando dos mínimos exigidos legalmente à excelência e colocando estes projetos à frente da inovação. Para cumprir com estes padrões e obter a certificação Passivhaus, um edifício deve cumprir os seguintes requisitos:
  • Demanda de aquecimento: < 15 kWh/(m²a)
  • Demanda de arrefecimento: < 15 kWh/(m²a)
  • Demanda de energia primária: < 120 kWh/(m²a) (aquecimento, água quente e eletricidade)
  • Estanqueidade: < 0.6 renovações de ar por hora (valor com diferencial de pressão de 50 Pa)

Rumo a um futuro mais eficiente no setor da arquitetura

As construções além de cumprir estritamente com as normativas de eficiência energética vão mais além. Aportam um valor acrescentado a esse património, uma vez que supõem uma poupança em faturas elétricas, um menor tempo de rentabilização e um plus acrescentado à hora de que aumente a avaliação do imóvel.

Atualmente, a eficiência energética já não soa a ficção científica nem a futuro distante. Não supõe um gasto supérfluo, é uma obrigação e necessidade para qualquer tipo de construção. Aporta maior valor aos projetos de arquitetura e contribui para o bem-estar das pessoas que os ocupam.

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